Marca Philips
Modelo BX205U /35
Ano 1950
País Holanda
Número de série E 103619 E
Válvulas 5
Caixa em Baquelite
Altura 17 cm
Largura 27,3 cm
Profundidade 12,5 cm
Altura 17 cm
Largura 27,3 cm
Profundidade 12,5 cm
Peso 2,6 Kg.
Bandas OM/MW, OC/SW
Fonte de alimentação AC/DC 110/127; 220 Volt
Mostrador |
Interior |
Traseira |
Modelo e número de série |
BILLIE HOLIDAY, A RAINHA
DA CANÇÃO
Em 1930 nasceu na rádio uma estrela: tinha apenas 15 anos e chamava-se Eleonora Fagan, mas usava o nome artístico de Billie Holiday. Saltou para a fama com uma canção de George Gershwin, “But Not For Me”, e o seu êxito foi confirmado nesse mesmo ano por “Am I Blue?”.
As rádios de todo o mundo, incluindo as europeias, transmitiram repetidamente os dois temas: no panorama musical da época, bastante pobre em personagens femininas, a voz velada e sensual de Billie convidava a sonhar. E, sobretudo, na rádio não se via que Billie Holiday era uma mulher de cor, condição que, “ao vivo e em directo”, só lhe permitia actuar no Harlem.
Em 1930 nasceu na rádio uma estrela: tinha apenas 15 anos e chamava-se Eleonora Fagan, mas usava o nome artístico de Billie Holiday. Saltou para a fama com uma canção de George Gershwin, “But Not For Me”, e o seu êxito foi confirmado nesse mesmo ano por “Am I Blue?”.
As rádios de todo o mundo, incluindo as europeias, transmitiram repetidamente os dois temas: no panorama musical da época, bastante pobre em personagens femininas, a voz velada e sensual de Billie convidava a sonhar. E, sobretudo, na rádio não se via que Billie Holiday era uma mulher de cor, condição que, “ao vivo e em directo”, só lhe permitia actuar no Harlem.
A popularidade radiofónica
permitiu a queda destas barreiras raciais, abrindo à cantora as portas de um
clamoroso êxito mundial: converteu-se numa autêntica rainha da canção e cantou com
todos os grandes da sua época, desde Benny Goodman até Louis Armstrong.
Billie Holiday foi uma das mais comoventes cantoras de jazz de sua época. Com uma voz etérea, flexível e levemente rouca, Sua dicção, seu fraseado, a sensualidade à flor da voz, expressando incrível profundidade de emoção, a aproximaram do estilo de Lester Young, com quem, em quatro anos, gravou cerca de cinquenta canções, repletas de swing e cumplicidade. Lester Young foi quem a apelidou de "Lady Day".
A partir de 1940, apesar do sucesso, Billie Holiday, que enfrentava uma profunda depressão desde a infância, sucumbiu ao alcoolismo e às drogas, devido a seus relacionamentos amorosos não darem certo, passando por diversas tentativas de suicídio e vontade de abandonar a carreira artística. Todo seu peso emocional se refletia em sua voz grave e emotiva. Em 1947 foi presa por porte de heroína, tendo ficado presa por alguns dias, até pagamento de fiança.
Pouco antes de seu falecimento, Billie Holiday publicou sua autobiografia em 1956, Lady Sings the Blues, a partir da qual foi feito um filme, em 1972, tendo Diana Ross no papel principal.
A sua carreira foi interrompida em 1959: Billie Holiday tinha 44 anos.
Histórico:
- Criado em 2014-02-10
- Actualização 2017-09-14 - Imagens, especificações e reformulação geral.
- Criado em 2014-02-10
- Actualização 2017-09-14 - Imagens, especificações e reformulação geral.
- Actualização 2018-10-13 - Novo formato e informação.
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